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terça-feira, 23 de outubro de 2012

DESEQUILIBRIO FINANCEIRO DA CÂMARA MUNICIPAL DE BORBA ORIGINA PEDIDO DE EMPRÉSTIMO

No passado dia 3 de Outubro, sob proposta do executivo do Partido Socialista (PS), a Assembleia Municipal de Borba aprovou a candidatura da Câmara de Borba ao Programa de Apoio à Economia Local (PAEL), instrumento criado pelo governo para ajudar a resolver a situação financeira das autarquias que apresentam um nível de endividamento excessivo, sendo por isso preocupante.

A adesão do município de Borba a este programa, demonstra bem a incapacidade dos executivos que têm governado o nosso concelho. O atual, não só não foi capaz de resolver a situação que herdou da CDU, como agravou essa mesma situação, contribuindo para o atual estado de rutura financeira. Foram realizados investimentos sem que tivesse havido a preocupação de assegurar que o seu pagamento não iria por em causa a situação financeira, e, este facto vai condicionar negativamente as opções que terão que ser tomadas no futuro próximo.

Prova disso mesmo, é o facto de o Município, ficar obrigado, durante muitos anos, a fixar taxas máximas de IMI e derrama, agravando o nível de vida das pessoas e contribuindo para o agravamento fiscal das empresas do nosso concelho. Ao mesmo tempo, iremos assistir seguramente a aumentos nas faturas da água, saneamento e resíduos sólidos, tal a necessidade de angariação de receitas que se verifica. Este cenário preocupante, está já a ser agravado pela diminuição da qualidade de alguns serviços prestados à população: Verificam-se cortes de energia em vários espaços urbanos durante largos períodos e, a utilização da piscina coberta, inaugurada no ano passado, vai ser reduzida em 2 meses porque não houve a preocupação de realizar um estudo que permitisse uma informação sobre o impacto financeiro deste investimento.

Toda esta situação é ainda mais preocupante, porque o executivo não consegue explicar como vai pagar a dívida que não está incluída no PAEL. Tudo somado, chegamos a um ponto em que vai deixar de ser possível realizar investimentos no nosso concelho, porque, o valor das dívidas a pagar, e o valor dos empréstimos bancários por amortizar, vão absorver grande parte dos recursos financeiros do município nos próximos anos.

As medidas aqui referidas e outras que virão seguramente a ser infligidas aos borbenses, poderiam ter sido evitadas se os sucessivos executivos tivessem ouvido os avisos da bancada do PSD na Assembleia Municipal. Já em 2009, numa altura em que o PS governava o país, foi chamado à atenção para este facto, mas, então, tal como agora, o PS coloca-se numa posição de arrogância, fazendo de conta que está tudo bem, ignorando o que passa à sua volta, conduzindo o município de Borba para a atual situação de rutura financeira.

A incapacidade de gestão dos vários executivos, em especial deste executivo PS, deixa-nos a dúvida de saber se conseguirá executar este plano de acordo com o previsto. Deixa-nos porém a certeza de que o concelho de Borba precisa de uma mudança ao nível de quem governa os seus destinos, porque, as forças políticas que têm tido a responsabilidade de governar têm-no feito de forma irresponsável, contribuindo para a situação atual da qual vai ser muito difícil sair e que vai levar a que os Borbenses sejam penalizados durante muitos anos.

Borba, 10 de Outubro de 2012

A Comissão Política do PSD/Borba

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